O cultivo da Egiodola foi implantado em 1988 pela família do Sr. Plínio Pizzato. À época, o incentivo surgiu a partir de uma visita técnica organizada por produtores da região ao Uruguai. Pelo que foi visto em tal país, a partir de 1985 foi desenvolvido um programa de testes de variedades alternativas e sistemas de condução verticais (lira e espaldeira).
Variedade de origem francesa, sistema de condução da planta em espaldeira dupla (lira). Até 2002, as uvas eram vendidas para terceiros; a primeira vinificação a partir do cultivo da Egiodola , foi no ano de 2002, com o vinho sendo vendido para terceiros (granel) apesar da boa impressão causada então. Na safra 2003, foram separados 3.000 litros, sendo lançado em maio de 2004 e a partir de então vem sendo elaborado regularmente.
Vinho estruturado, com expressão tânica pronunciada. Um dos 3 únicos Brasileiros varietais desta uva. Para beber agora ou amadurecer (bom potencial de guarda). Passagem por barris de carvalho francês (1º e 2º usos). Vinhedos próprios, conduzidos em espaldeiras-lira desde 1988. Lote limitadíssimo e exclusivo.
Álcool (% vol.) : 13,5 Açúcar residual (g/l) : 2,2
Tempo de barril (meses): 11 (1º e 2º usos, francês, MT)
DEGUSTAÇÃO
Apresenta cor intensa, vermelho-rubi; no olfato, frutas vermelhas, ‘carne’ crua, amoras, cereja, chá de infusão de ervas, terroso, groselha, especiarias, vinho do Porto, couro; mineral; na boca, encorpado, com taninos expressivos. Persistente no retro-olfato de frutas vermelhas maduras, especiarias e leve empireumático. *notas geralmente observadas
HARMONIZAÇÃO
Aves com preparo estruturado, molhos com funghi frescos, rosbife, carne suína. Queijos meia-cura.
Melhor apreciado entre 15 e 18 °C.
Presença em mercado externo: EUA, Bélgica, Luxemburgo
VINHEDO
Nome: Santa Lúcia, Vale dos Vinhedos
Região: Vale dos Vinhedos,
Denominação de Origem ( D.O. )
Arquitetura: Espaldeiras com orientação norte-sul.
Solo: De origem basáltica, franco, com pedregulhos e argiloso
Colheita: manual
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